Recentemente, Jeff Bezos, o homem mais rico do mundo e dono da gigante da tecnologia Amazon, e a escritora MacKenzie Bezos, se divorciaram. Na ocasião do divórcio, MacKenzie cedeu cerca de 75% da sua participação na empresa, assim como todos os direitos de votos relativos à Amazon para o bilionário, de acordo com informações fornecidas pela própria escritora em duas redes sociais.
Do ponto de vista empresarial, o divórcio dos dois não causou grandes impactos: a empresa continuou a ser comandada por Jeff Bezos, não houve batalhas relacionadas à diretoria, um fator sempre capaz de assolar uma empresa, especialmente quando assuntos familiares estão envolvidos na situação.
Além disso, o divórcio de Jeff e MacKenzie foi considerado o mais caro de todos os tempos. De acordo com os termos do acordo de separação, que parece ter ocorrido de forma amigável, a escritora recebeu em ações o total de 4% da empresa fundada por seu ex-marido em 1994.
Se esses 4% parecem pouco, transportando isso para números, eles se tornam, no mínimo, impressionantes. A quantia obtida por MacKenzie a coloca na lista das pessoas mais ricas do mundo, de forma que quando se desconsidera o gênero como um fator, ela ocupa a 23ª posição da lista; e quando se leva o gênero em consideração, ela passa a ocupar o 4º lugar da lista.
Entretanto, MacKenzie voltou a ser notícia recentemente após se comprometer a doar pelo menos a metade de sua fortuna, estimada em 35 bilhões de dólares, para a caridade. O motivo para a decisão por parte da escritora foi a assinatura do Giving Pledge, iniciativa de Bill e Melinda Gates e também de Warren Buffet.