Os sintomas do burnout consistem em um cansaço extremo, irritabilidade e alterações súbitas de humor e se assemelham a sintomas oriundos de outras condições de saúde, de forma que é necessário consultar um profissional para obter diagnóstico correto. É válido ainda apontar que, de acordo com o Ministério da Saúde, a síndrome de burnout pode resultar em um quadro depressivo, de forma que procurar um profissional é essencial quando os primeiros sintomas forem percebidos.
A depressão, amplamente discutida nos últimos anos, de acordo com dados fornecidos pela OMS, afeta mais de 300 milhões de pessoas ao redor do mundo. Ela pode ser considerada uma condição de saúde de alta gravidade, especialmente nos casos em que é classificada como severa. Quando se considera os piores cenários de um quadro depressivo, é possível ressaltar que a doença pode levar ao suicídio e que ele, por sua vez, representa a segunda maior causa de morte de jovens entre 15 e 29 anos ao redor do mundo.
Existem três fatores que contribuem mais comumente para o surgimento da depressão: a predisposição genética, um evento traumático e também o estresse crônico. Esses elementos são capazes de provar uma diminuição nos níveis de serotonina, neurotransmissor primordial na comunicação entre os neurônios e responsável por auxiliar na produção da sensação de bem-estar, essencial para o funcionamento do corpo humano.
Uma vez que o corpo detecta a falta da serotonina no cérebro, a transmissão de impulsos elétricos é prejudicada e, após algum tempo, são desencadeadas reações, visto que isso ocasiona interferências no humor, no sono, na alimentação, na vida íntima e na produtividade do indivíduo.
Dessa forma, para identificar a depressão é necessário conhecer alguns de seus sintomas. Entre eles, é possível destacar a perda de prazer, a irritabilidade, os distúrbios associados ao sono, a sensação de cansaço, a falta de vontade de fazer as coisas ou de fazer esforço, choro fácil, apatia, falta de memória e falta de concentração.