Por fim, o estresse, diferentemente da depressão, é uma resposta corporal a situações que demandam grande esforço mental, podendo atingir pessoas de todas as idades. Dessa forma, quando o corpo recebe um estímulo, a mensagem chega a uma parte do cérebro chamada hipotálamo e, posteriormente, é enviada para uma glândula que fica logo abaixo. Essa glândula, por sua vez, é responsável pela produção de hormônios que se espalham na corrente sanguínea e, posteriormente, chegam às glândulas localizadas acima dos rins, que são as responsáveis por produzir a adrenalina e o cortisol.
O cortisol é importante para que se mantenha a sobrevivência, mas ele deve ser dosado de maneira correta. Portanto, quando ele atinge picos, isso pode vir a causar problemas, uma vez que o cortisol é considerado o hormônio do estresse crônico. Tal hormônio se difere da adrenalina uma vez que ela causa sensações e, em seguida, abandona a corrente sanguínea, enquanto ele permanece no organismo, causa inflamações e respostas em diversos órgãos.
É importante também destacar que mesmo situações positivas são capazes de gerar estresse. Entretanto, nesse caso, o cortisol liberado tende a funcionar como um estímulo para o indivíduo. Nas situações negativas, porém, o efeito provocado por ele pode ser prejudicial a saúde.
É preciso conhecer as principais causas do estresse para poder identificá-lo. Entre esses sintomas destacam-se conflitos no ambiente familiar, dificuldades financeiras, problemas de saúde na família, dificuldades no ambiente de trabalho, relacionamentos tóxicos e divórcios.
Por fim, é importante destacar que, segundo Ana Maria Rossi, o estresse não pode ser considerado uma doença, mas ele pode servir como o gatilho para outras doenças, de modo que é importante prestar atenção.