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Alpinista com câncer de pulmão chega ao topo do Aconcágua

O trajeto consiste em uma escalada de 14 horas.

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Isabella de la Houssaye e sua filha, Bella, enfrentaram algumas dificuldades decorrentes do ar rarefeito do topo dos Andes. Na ocasião, mãe e filha percorriam a intrincada trilha que leva ao topo do Aconcágua, considerado o maior pico do mundo depois do Himalaia.

A altitude do local totaliza 6.962 metros. Tal montanha é conhecida como “o teto da América”. Devido a elevada altitude, respirar no topo do Aconcágua é uma tarefa complexa e que pode acarretar em complicações fatais, como a hipobaropatia, conhecida popularmente como “mal da montanha”, uma condição que pode debilitar quem sofre com ela e, por vezes, levar à morte. Essa realidade é temida mesmo pelos alpinistas mais resistentes e experientes.

Além dos pontos destacados, a situação se torna ainda mais complexa devido ao fato de que Isabella tem câncer de pulmão. A doença já se encontra em estado avançado (estágio 4) e isso faz com que respirar seja ainda mais difícil para ela.

A escalada que levaria Isabella e Bella, de 22 anos, ao topo da montanha duraria 14 horas. Por volta da quarta hora de escalada, a jovem atingiu o seu limite. Na ocasião, haviam sido percorridos 6.44 metros dos 6.962 que totalizam a montanha. Embora o cenário fosse bastante bonito, coberto por neve, Bella não prestava atenção a esses pontos. Isso a levou a dizer a mãe que não conseguia compreender o que elas estavam fazendo ali.